22 jun, 2020 - 16:18 • Sandra Afonso
A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) diz que os visitantes estão “a regressar", uma semana depois da reabertura total destes espaços na Área Metropolitana de Lisboa e que a quase totalidade das lojas está de portas abertas
Em comunicado, a APCC avança que “das 8.600 lojas que integram os centros comerciais associados, 8.483 estão em funcionamento, ou seja, 99% destes espaços”.
A APCC, que representa 93 "shoppings" responsáveis por mais de 90% da área bruta locável total existente em Portugal, faz “um balanço positivo” da retoma da actividade dos centros comerciais na Área Metropolitana de Lisboa, os últimos do país a abrirem. Elogia ainda o "comportamento responsável" dos visitantes e reitera que os operadores e os lojistas "realizaram investimentos significativos para continuar a garantir a segurança de visitantes e colaboradores das lojas, cumprindo as regras estabelecidas".
Segundo os dados recolhidos, “o tráfego mantém-se abaixo das lotações máximas definidas por lei”, mas “os visitantes têm confiança nos centros comerciais e estão a regressar". A Associação garante que os centros comerciais estão a cumprir a "exigente limitação" de um máximo de cinco visitantes por cada 100 metros quadrados de área destinada ao público, o distanciamento social e o uso de máscara por todos os frequentadores, tendo ainda reforçado as medidas de higiene e segurança em linha com o definido pela Direcção-Geral da Saúde.
Segundo o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos, estes números demonstram "a capacidade do setor de trabalhar em conjunto para contribuir para a retoma da economia e a preservação do emprego".
De acordo com as contas da associação, "até 12 de junho os membros da APCC tinham já acordado com mais de 87% dos seus lojistas a concessão de apoios, num montante total de 305 milhões de euros durante este ano, tornando-se o agente económico que mais apoiou o setor do retalho no contexto da pandemia em Portugal".
Em causa, segundo esta nota, estão "descontos aos lojistas e moratórias de rendas que vão para além da 'lei das moratórias' e que permitem diferir o pagamento destas mensalidades para 2021 e 2022".