Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​Grande Lisboa. Centros comerciais não compreendem nova limitação de horário da atividade

23 jun, 2020 - 13:32 • Redação

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais garante que as melhores práticas são promovidas pela indústria, a nível global.

A+ / A-

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) diz não compreender a a mais recente limitação de horário da sua atividade na Área Metropolitana de Lisboa.

A APCC reitera que os centros comerciais cumprem todas as regras de segurança sanitária decorrentes da lei, as recomendações da Direcção-Geral da Saúde e as melhores práticas promovidas pela indústria a nível global, mantendo-se como espaços seguros e um aliado no combate eficaz à propagação do novo coronavírus.

“Compreendemos a preocupação do Governo e das autoridades de saúde em minimizar os riscos de ajuntamentos à margem das regras em vigor, mas reiteramos que os centros comerciais, pelas características da sua operação, e por cumprirem regras de limitação de entradas, não têm nem nunca tiveram ajuntamentos. Limitar o horário de funcionamento dos Centros Comerciais na Área Metropolitana de Lisboa pode potenciar uma maior concentração de pessoas, e isso é precisamente o contrário do que queremos que aconteça. Adicionalmente, continuamos a criar fatores de incerteza com impactos negativos na operação dos Centros, dos seus lojistas e na confiança dos visitantes”, lê-se num comunicado do presidente da APCC, António Sampaio de Mattos.

A APCC sublinha que mantém um contacto regular com o Governo e com as autoridades de Saúde, numa lógica de parceria e cooperação.

"A reabertura total dos Centros Comerciais, ocorrida no dia 1 de Junho em todo o país e a 15 de Junho na Área Metropolitana de Lisboa tem demonstrado que os Centros estão perfeitamente preparados para funcionar segundo as regras determinadas pelo Governo e pela Direção-Geral da Saúde. Os Centros Comerciais estão operar com a limitação de um máximo de cinco visitantes por cada 100 m2 de área destinada ao público, o que dá total garantia de distanciamento social entre os seus visitantes."

"O tráfego tem sido compatível com as lotações máximas definidas por lei; as regras de distanciamento têm sido cumpridas; a utilização das instalações sanitárias tem sido feita com total respeito pela higienização e desinfecção; o uso de tapetes e escadas rolantes e elevadores tem decorrido sem qualquer problema; o funcionamento dos restaurantes e a utilização dos 'food-courts' tem cumprido escrupulosamente as regras determinadas; a disponibilização de informação e de gel-desinfetante tem incutido uma confiança acrescida nos visitantes. E, finalmente, o público tem tido um comportamento cívico exemplar nomeadamente na utilização das máscaras de protecção”, conclui António Sampaio de Mattos.

Das 8.600 lojas que integram os Centros Comerciais associados da APCC, 8.483 estão em funcionamento, ou seja, 99% destes espaços estão de portas abertas, divulgou na segunda-feira a Associação, que representa 93 Conjuntos Comerciais e mais de 90% da área bruta locável total existente em Portugal.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • José J C Cruz Pinto
    23 jun, 2020 ILHAVO 16:41
    É porque são de compreensão lenta! Quem vai a grandes superfícies ou complexos comerciais, só não reconhece que é extremamente difícil aí circular respeitando integralmente as regras de distanciamento, se andar de olhos fechados (e escapar aos encontrões) - em muitos casos, não por os circuitos não estarem claramente sinalizados, mas por o percurso de cada um dos visitantes se continuar a assemelhar a um trajecto aleatório em espaços que continuam sobrepovoados; só não estariam se todos se mantivessem mais ou menos imóveis.
  • Cidadao
    23 jun, 2020 Lisboa 15:40
    Fácil de explicar: os contágios estão a subir em flecha e arriscamos a novo confinamento e a perder o bom caminho percorrido até aqui. Perceberam agora?

Destaques V+