06 ago, 2020 - 12:21 • Redação
As insolvências em julho aumentaram 32,3% em relação ao mesmo período do ano passado, mais 111 insolvências para um total de 455. No acumulado do ano, a subida é de 8,4%, com 3.145 insolvências, mais 243 que nos primeiros sete meses de 2019. Ainda assim, há que referir que estes valores acumulados são inferiores aos de 2018 e 2017.
Os distritos de Lisboa e do Porto são os que apresentam mais insolvências, 651 e 795 respetivamente. Em relação ao ano passado, verifica-se um aumento de 9,2% em Lisboa e de 8,2% no Porto. A juntar a estas duas subidas somam-se mais 13 distritos com aumentos: Angra do Heroísmo (100%), Castelo Branco (53,1%), Beja (46,7%), Faro (39,3%), Viana do Castelo (34,1%), Évora (26,9%), Ponta Delgada (22,2%), Madeira (19,4%), Santarém (18,2%), Setúbal (6,6%), Portalegre (5,9%), Braga (4,9%) e Leiria (3,4%).
O cenário é mais positivo em seis distritos que diminuem as insolvências face a 2019: Guarda (-35,7%), Coimbra (-24,3%), Vila Real (-11,1%), Bragança (-4%), Viseu (-1,4%) e Aveiro (-0,4%).
Apenas dois setores registam diminuição nas insolvências: Indústria Extrativa (-25,0%) e Construção e Obras Públicas (-6,1%). Todos os restantes apresentam subidas com destaque para as atividades de Telecomunicações (+66,7%), Hotelaria e Restauração (+25,7%), Eletricidade, Gás, Água (+16,7%), Outros Serviços (+16%), Comércio Grossista (+14,7%) e Comércio de Veículos (+13,1%).
Lisboa e Porto são os distritos mais afectados. Em(...)
A criação de novas empresas em julho sofreu uma redução de 25,9% em relação ao período homólogo do ano passado. O mês fechou com 2.931 constituições, menos 1.026 que em julho de 2019. O acumulado do ano apresenta um diferencial ainda mais significativo com menos 10.317 novas empresas que em 2019 (decréscimo de 32,7%).
O número mais significativo de novas constituições verifica-se em Lisboa, com 6.704 novas empresas, mas uma redução de 35,3% face ao ano passado. O distrito do Porto apresenta um total de 3.861 novas empresas, valor que traduz, contudo, uma redução de 32,4% face ao período homólogo de 2019.