21 ago, 2020 - 13:02 • Redação
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Os novos horários para o comércio de Lisboa dão uma “nova esperança ao setor” para que haja um regresso à normalidade. É assim que Lurdes Fonseca, presidente da União das Associações de Comércio e Serviço de Lisboa e Vale do Tejo, vê o facto de Lisboa e mais oito municípios da Grande Lisboa terem retomado o horário dos estabelecimentos comerciais de antes da pandemia.
Esta responsável fala em perdas já registadas na ordem dos 70%. “Há associados que andam com reduções de atividade de 30% em relação ao período antes da pandemia. Com empregados, com rendas, sabemos que as rendas são um fator que onera muito esta atividade, e que em Lisboa eram altíssimos”, evidencia.
“Podemos imaginar a aflição que sentem porque não tem apoios de contrair dívidas, mas não há apoios significativos para ultrapassar a crise”, acrescenta.
Lurdes Fonseca receita que o pior pode estar para vir. Para esta responsável, só no final do verão será possível avaliar o impacto da pandemia na Grande Lisboa.
A partir de sexta-feira
Nos postos de combustíveis, por exemplo, pode ser (...)
“Havia a expetativa de que as coisas melhorassem um pouco, vamos ver quem é que aguenta e quem é que continua. Vamos ter alguns encerramentos, até pelos contatos que já temos”, avança a líder associativa.
O comércio em Lisboa retoma a partir de hoje os horários de funcionamento antes da pandemia, incluindo os centros comerciais.
Os estabelecimentos de restauração e similares, incluindo os que dispõem de entrega ao domicílio ou take-away, continuam a funcionar com as regras em vigor, ou seja, podem admitir clientes até à meia-noite, tendo de encerrar à 1h00.
A exceção é para os cafés que vão continuar a fechar às 21h00. Segundo uma nota da Câmara, os postos de combustível estão também incluídos, mas continuam proibidos de vender álcool.