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BE pede nulidade de auditoria “ferida de morte” por conflito de interesses da Deloitte

04 set, 2020 - 12:25 • Redação com Lusa

Bloco defende que auditoria não garante “seriedade, rigor e independência”, apelando ao Presidente da República e ao Governo que a considerem nula.

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O Bloco de Esquerda considera que a auditoria feita ao Novo Branco não tem credibilidade porque a Deloitte assessorou a venda da empresa de seguros GNB Vida. A deputada Mariana Mortágua diz que a auditoria está “ferida de morte”.

“Nós convocamos esta conferência de imprensa porque tivemos conhecimento, através de uma denúncia, de um facto que, entretanto, confirmamos por uma notícia antiga da agência Reuters de 2017 e que hoje surge na comunicação social”, explicou a deputada do Bloco.

Em causa está o facto de a auditoria especial feita pela Deloitte não referir que a Deloitte Espanha assessorou o Novo Banco na venda da GNB Vida, concluída em 2019 – noticiado hoje pelo Jornal Económico - aquilo que a bloquista aponta como sendo um “conflito de interesses” da consultora.

O BE, de acordo com Mariana Mortágua, “já tirou as suas conclusões”, considerando ser claro que “esta auditoria não garante seriedade, rigor, independência nem a defesa do interesse público” e está “ferida de morte”, pedindo ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e ao Governo que “também tirem as suas conclusões sobre esta auditoria”.

“Da mesma forma que foi entendido pelo Presidente da República e pelo Governo que esta auditoria era importante para analisar as próximas injeções de fundos no Novo Banco é preciso agora considerar nula a auditoria e nulos os seus resultados uma vez que ela não só acaba por validar as operações do Novo Banco como sabemos que ela não garante a independência necessária”, apelou.

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