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Novo Banco garante que conhece o “último beneficiário” dos ativos vendidos

09 set, 2020 - 20:15 • Sandra Afonso

O banco liderado por António Ramalho admite a existência de exceções, que são referidas na auditoria, mas que por conterem informação sigilosa não foram integralmente publicadas pelo Parlamento.

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O Novo Banco garantiu esta quarta-feira que conhece o “último beneficiário” dos ativos que vendeu.

Em comunicado, a instituição liderada por António Ramalho diz que sempre analisou as operações de venda, por isso, sabe quem comprou e quem beneficiou com as alienações, incluindo dos imóveis.

A nota refere ainda que a auditoria da Deloitte “confirma expressamente o cumprimento dos deveres do Novo Banco e que os beneficiários efetivos dos fundos foram determinados de acordo com a Lei”, que transpõe directivas europeias e está em linha com as indicações do Grupo de Ação Financeira.

O Novo Banco admite a existência de exceções, que são referidas na auditoria, mas como contêm informação sigilosa não foram integralmente publicadas pelo Parlamento.

No entanto, de acordo com a administração, “nos casos em questão são considerados últimos beneficiários efetivos os membros do órgão de administração da Sociedade Gestora, trata-se de entidades na sua maioria registadas e reguladas pela SEC (Securities Exchange Comission) nos EUA ou com registo na FCA (Financial Conduct Authority), Londres”.

Tendo em conta esta leitura, e o facto da instituição ter prestado “todos os esclarecimento pedidos pela auditora Deloitte sobre este tema", o banco conclui que é errado dizer-se que não se sabe quem são os beneficiários últimos dos ativos.

Mais, acrescenta que “não é, portanto, apontada pelos auditores qualquer falta de informação adicional para fazer o escrutínio dos últimos beneficiários efetivos” e avisa que “não são aceitáveis alegações ou comentários falsos sobre o cumprimento da Lei por parte do NB”.

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