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Catarina Martins insiste no fim de transferências para o Novo Banco e uma auditoria

12 set, 2020 - 19:37 • Lusa

Catarina Martins já tinha afirmado que o BE faz depender a viabilização do Orçamento do Estado do fim das transferências para o Novo Banco.

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A coordenadora do Bloco de Esquerda defendeu este sábado que o Governo deve travar as transferências para o fundo de resolução do Novo Banco e realizar uma auditoria, de forma a denunciar o contrato com a Lone Star.

“Não chega dizer que não queremos mais um tostão para o Novo Banco. Temos de ir mais longe. Temos de saber o que aconteceu e temos de denunciar o contrato que o Estado português fez com a Lone Star e que serve para este assalto permanente aos cofres públicos”, afirmou Catarina Martins.

A coordenadora bloquista falava esta tarde na cidade de Almada, no distrito de Setúbal, durante uma sessão de rentrée do partido, que contou também com a intervenção da deputada Joana Mortágua.

Catarina Martins já tinha afirmado este sábado em entrevista ao “Expresso” que o BE faz depender a viabilização do Orçamento do Estado do fim das transferências para o Novo Banco e da realização de uma auditoria feita por instituições públicas.

Na entrevista, Catarina Martins considera "uma irresponsabilidade" o Orçamento para 2021 prever continuar a fazer transferências para o Novo Banco, por entender que a gestão do banco "está a lesar o interesse público em milhões e milhões de euros".

Na sessão este sábado à tarde, a líder bloquista defendeu a necessidade de o poder político se “libertar do sistema financeiro” e mudar as prioridades de investimento.

“Que tenhamos a coragem de usar bem os recursos públicos na resposta ao nosso povo nesta crise e travemos a sangria de recursos para o Novo Banco e para o sistema financeiro”, desafiou.

No seu discurso, Catarina Martins aproveitou também a afirmação da presidente, Ursula von der Leyen, de que “nada será como antes” da pandemia de Covid-19 para pedir que se olhe para quem “esteve sempre na linha frente” com salários precários e sem direito a um contrato de trabalho.

“Este é o momento de fazer escolhas, pois nada poderá ficar como antes”, atestou.

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