30 set, 2020 - 20:12 • Sandra Afonso
As condições das moratórias privadas não vão ser alteradas, garante a Associação Portuguesa de Bancos (APB).
Terminou esta quarta-feira o prazo para as famílias e empresas aderirem ao regime público de moratórias do crédito, que permite suspender o pagamento do empréstimo e juros até setembro do próximo ano.
A partir de agora, ficam apenas disponíveis as moratórias privadas. A Associação Portuguesa de Bancos é responsável por duas: uma para o crédito hipotecário (disponível até 31 março) e outra para o crédito ao consumo (em vigor até 30 junho).
Em comunicado, a Associação garante que as condições desta ajuda se mantêm inalteradas.
A banca reconhece que “há setores de atividade que reclamam especial atenção de forma a evitar que situações de quebra de tesouraria, meramente transitórias, possam comprometer a continuidade de empresas saudáveis e importantes para a sustentabilidade do tecido empresarial português”.
Mas, com as medidas em vigor, “esta necessidade fica devidamente salvaguardada, não se justificando alterações das moratórias privadas”.
As moratórias privadas disponíveis são da responsabilidade da Associação Portuguesa de Bancos (APB), da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC) e da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF).