13 nov, 2020 - 10:29 • Lusa
A economia portuguesa recuperou nos meses de verão e cresceu 13,3% no terceiro trimestre deste ano, quando comparado com os três meses anteriores, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta sexta-feira.
O INE reviu em alta a estimativa de evolução do Produto Interno Bruto (PIB), melhorando a anterior previsão em uma décima, para uma contração homóloga de 5,7% e uma recuperação de 13,3% em cadeia.
“No terceiro trimestre de 2020, o PIB em termos reais registou uma redução homóloga de 5,7%, após a forte contração de 16,4% no trimestre anterior”, pode ler-se na segunda estimativa rápida divulgada pelo INE, que atualiza a feita no dia 30 de outubro.
Já face ao segundo trimestre, “o PIB aumentou 13,3% em termos reais, depois da forte contração observada no trimestre anterior (variação em cadeia de -13,9%)”, entre abril e junho.
As economias da Zona Euro e da União Europeia tiveram, no terceiro trimestre, as maiores subidas em cadeia desde o início da série: respetivamente, 12,6% e 11,6%, tendo Portugal crescido acima da média (13,3%), estima o Eurostat.
De acordo com uma estimativa rápida divulgada nesta sexta-feira, o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro cresceu, entre julho e setembro, 12,6% face ao trimestre anterior e recuou 4,4% na comparação com o homólogo.
O PIB da União europeia (UE), por seu lado, avançou 11,6% face ao período entre abril e junho e recuou 4,3% na comparação com o terceiro trimestre de 2019.
Trata-se, destaca o Eurostat, em ambas as zonas da maior subida em cadeia desde o início da série temporal, em 1995.
No segundo trimestre, o PIB da Zona Euro tinha registado quebras históricas – 11,8% na Zona Euro e de 11,4% na UE – face aos primeiros três meses do ano, devido ao impacto da pandemia da Covid-19.
Entre os Estados-membros para os quais há dados disponíveis, a França foi o país cujo PIB mais subiu do segundo para o terceiro trimestre do ano (18,2%), seguida da Espanha (16,7%), da Itália (16,1%) e de Portugal (13,3%).