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TAP. Governo quer levar reestruturação ao Parlamento

07 dez, 2020 - 07:37 • Marta Grosso com redação

A informação foi avançada por Luís Marques Mendes, na SIC. O plano de reestruturação prevê o despedimento de cerca de dois mil trabalhadores e vai ser discutido, esta manhã, pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil.

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Uma vez aprovado em Bruxelas, o plano de reestruturação da TAP deverá ir a votos no Parlamento. “O Governo vai querer levar este plano a debate e votação na Assembleia da República”, avançou Luís Marques Mendes, na noite de domingo, na SIC.

“Tanto quanto sei, o Governo até já informou disso o PSD, como principal partido da oposição”, adianta.

O social-democrata e habitual comentador daquela estação de televisão considera que a decisão de levar o plano ao Parlamento “é correta, porque vai implicar dinheiro do Estado até 2023 e, portanto, é melhor definir as regras do jogo desde início”.

Por outro lado, “é arriscado”, pois, “como o Governo não tem maioria no Parlamento, se isto chumbar é o fim da TAP”.

O plano de reestruturação da TAP prevê o despedimento de 500 pilotos e a redução em 25% dos seus salários, segundo informação divulgada pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) após reunião com a administração.

Nesta segunda-feira de manhã, o SPAC reúne-se em assembleia extraordinária para discutir o que fazer e já apelou ao Governo que negoceie com Bruxelas o adiamento da apresentação desta reestruturação. Contudo, a apresentação deverá mesmo ocorrer até quinta-feira, dia 10.

No final de novembro, o conselho de administração da companhia aérea enviou um comunicado aos trabalhadores, no qual anunciava a proposta de um pacote de medidas voluntárias com rescisões por mútuo acordo, licenças não remuneradas de longo prazo e trabalho a tempo parcial incluídos.

“Quanto maior for a adesão, menor será a necessidade de outras medidas a decidir futuramente”, diz a nota, onde também se apela ao “contributo de todos” para “salvar a TAP e manter em atividade uma companhia cujos mais de 75 anos de história nos orgulham”.

“Temos muitos sacrifícios pela frente”, lê-se ainda na comunicação enviada no dia 27 de novembro, após a reunião com os sindicatos representativos dos trabalhadores do grupo.

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