16 dez, 2020 - 10:50 • Beatriz Lopes , Marta Grosso
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição pede ao Governo que altere, com urgência, as medidas impostas aos espaços comerciais e que estão a provocar longas filas a poucos dias do Natal.
À Renascença, o diretor-geral da associação defende, entre as várias medidas, o alargamento dos horários das lojas aos fins de semana e a permissão de mais pessoas por estabelecimento.
“Defendemos o aumento do número de pessoas em loja, de cinco para o dobro, mas que seja um aumento que possa permitir a fluidez das pessoas em loja. Seria fundamental”, afirma Gonçalo Lobo Xavier.
Além disso, “a limitação de horários ao fim-de-semana já se demonstrou que não é uma prática interessante e está é a contribuir para ajuntamentos nas manhãs de sábado e de domingo, que seriam evitáveis com um horário um bocadinho mais alargado”, sublinha.
Gonçalo Lobo Xavier questiona ainda a limitação horária para a venda de álcool. “A proibição da venda de álcool depois das 20h00 é uma medida que não tem qualquer base científica, qualquer racionalidade”, afirma.
Apesar da insistência junto do Ministério da Economia e da Direção-Geral da Saúde, as respostas tardam, algo que o diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição lamenta, sobretudo, porque também as filas à porta das lojas podem ser um risco para a saúde pública.