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Marcelo sobre salários da TAP. “Apelaria ao bom senso de não haver aumentos”

30 dez, 2020 - 06:00 • Redação

Nesta entrevista lembrou a possibilidade de voltar a ser negociada uma parceria com a Lufthansa como a que estava em cima da mesa em fevereiro, antes da pandemia.

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O Presidente da República apela “ao bom senso” para que não haja aumentos salariais na administração da TAP. Em causa está o aumento do salário de Ramiro Sequeira para 35 mil euros (de 17 mil de chief operating officer).

Em entrevista à RTP, Marcelo Rebelo de Sousa explicou que recebeu justificações do Governo sobre os aumentos, nomeadamente em relação à duplicação do salário do agora presidente-executivo da TAP, Ramiro Sequeira.

Segundo o chefe de Estado, trata-se de um caso isolado que resulta da acumulação de funções, mas apela para que não haja mais aumentos salariais.

“É preciso que genericamente haja bom senso nestes casos. Mas um caso pontual é uma situação diferente do geral”, apontou Marcelo, alertando que “nestes casos é preciso dar o exemplo”. Por isso elogiou Miguel Frasquilho que abdicou do aumento (neste caso para 13,5 mil euros, dos anteriores 12 mil).

“Em política, o que parece é. A perceção é fundamental. É preciso atenção“, respondeu quando questionado sobre se discordou da decisão do Governo, que, mesmo não estando na comissão de vencimentos, validou as revisões salariais. “Deve fazer-se mais para a perceção ser melhor”, acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa defendeu ainda que a solução para a TAP pode passar por uma parceria com a Lufthansa, como estava previsto antes da pandemia.

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