21 jan, 2021 - 11:08 • Redação
Os hipermercados mantêm as ofertas mais competitivas nos combustíveis rodoviários, seguidos pelos operadores do segmento low cost. Estas são as conclusões do Boletim dos Combustíveis e Gases de Petróleo Liquefeito (GPL), relativo ao mês de dezembro de 2020, que é feito pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
Na gasolina , os hipermercados continuam a apresentar as ofertas mais competitivas: 2,6% abaixo dos operadores do segmento low cost e 8,7% inferiores aos dos postos de abastecimento que operam sob a insígnia de uma companhia petrolífera, representando uma poupança de 13 cent/l.
O gasóleo simples aumentou (+3,6%),
em dezembro, face a novembro. Embora seja o
quarto aumento em 2020, o PVP médio nacional
permanece 8,3% mais barato do que em fevereiro. Os hipermercados continuam a ser
os operadores com preços mais competitivos,
apresentando preços médios cerca de 11 cent/l
abaixo do PVP médio nacional. Os operadores
com ofertas low cost disponibilizaram gasóleo
simples a um preço médio de 1,215 €/l, o que
representa um adicional de 3,1% face ao preço
dos hipermercados. As companhias petrolíferas
de bandeira reportaram preços de 1,311€/l,
cerca de 2,5 cêntimos por litro acima do preço
médio nacional.
Relativamente às regiões, Braga e Santarém registaram os preços de gasóleo e gasolina mais baixos. No pólo oposto, Bragança e Beja, genericamente, são os distritos os mais caros. No mês de dezembro, o PVP médio da gasolina simples 95 aumentou (+1,8%) face a novembro. Embora seja o quarto aumento sucedido em 2020, o PVP permanece 6,7% mais barato face ao valor registado em fevereiro.
Se analisarmos o preço de aquecer a casa, Viana do Castelo e Vila Real registaram, em Portugal Continental, a garrafa de GPL (butano e propano) com o menor custo.
Por outro lado, Setúbal, Beja e Faro, apresentam os preços mais elevados.