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Plano de recuperação de Portugal em consulta pública na segunda-feira

12 fev, 2021 - 10:38 • Lusa

Versão final do plano deve ser entregue daqui a três semanas, aponta o primeiro-ministro.

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O primeiro-ministro anunciou esta sexta-feira, em Bruxelas, que o Governo colocará já na próxima segunda-feira em audição pública o plano nacional de recuperação e resiliência, cuja versão final espera poder entregar à Comissão Europeia "daqui a três semanas".

O anúncio ocorreu durante uma conferência de imprensa no Parlamento Europeu, por ocasião da assinatura do regulamento do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, pilar do pacote de recuperação da UE para superar a crise da Covid-19, que abre a porta a que, ainda este mês, os Estados-membros comecem a submeter formalmente a Bruxelas os seus planos nacionais para aceder aos fundos.

"Nós temos trabalhado muito intensamente com a Comissão desde outubro até agora e estamos em condições de colocar em audição pública em Portugal a nossa proposta final de plano na próxima segunda-feira", anunciou António Costa, que, na condição de presidente em exercício do Conselho da UE, assinou o regulamento numa cerimónia que contou também com a participação dos presidentes do Parlamento, David Sassoli, e da Comissão, Ursula von der Leyen.

Costa indicou que se vai então agora "proceder à audição das regiões autónomas, dos municípios, dos parceiros sociais, da sociedade civil, porque este obviamente é um plano que tem de ser um plano participado também a nível nacional". .

"Fizemos isso no primeiro "draft" [rascunho], fazemos isto agora na versão final. Vamos pôr por duas semanas [o esboço de plano] em discussão pública e, portanto, espero que daqui a três semanas possamos estar a entregar à Comissão a versão final do nosso plano", disse.

O chefe de Governo disse ainda esperar celeridade na negociação final com o executivo comunitário liderado por Von der Leyen, até porque, assinalou, "há um grande alinhamento entre as recomendações especificas da Comissão" e o programa de Governo "e aquilo que é um grande consenso nacional relativamente àquilo que é prioritário".

"Portanto, não antevejo particulares dificuldades no processo de negociação final com a Comissão", concluiu.

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