16 fev, 2021 - 17:13 • Redação
A diretora executiva da Transparência e Integridade, Karina Carvalho, defende uma “fiscalização preventiva” da aplicação dos fundos europeus que Portugal vai receber no âmbito do plano de resiliência.
“Aquilo que temos ouvido é que o próprio Tribunal de Contas está, de certa forma, deficitário nesta fiscalização ativa e o que nós defendemos é uma fiscalização preventiva”, afirma Karina Carvalho, em declarações à Renascença.
Para a associação que luta contra a corrupção, os critérios de acesso à chamada “bazuca europeia” têm que estar muito bem definidos, temos que saber exatamente quem é que vai determinar a aplicação destes fundos, quais são as medidas políticas que estão subjacentes”.
Karina Carvalho aprova a criação de um Portal para a Transparência, mas espera que este site “não seja mais um exemplo de boas intenções que impedem a monitorização cívica”.
As reservas têm a ver “com a forma como a informação vai ser publicada e disponibilizada para quem queira trabalhar os dados e que não seja só o fogo de vista habitual”, sublinha diretora executiva da Transparência e Integridade.