17 fev, 2021 - 09:45 • Pedro Filipe Silva , Cristina Nascimento
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A contrariar a crise, as exportações de vinhos portugueses voltaram a crescer em 2020 pelo quarto ano consecutivo. Trata-se de um aumento de 3,25%, com um volume de negócios de 846 milhões de euros.
O Brasil foi o país que mais contribuiu para este crescimento. Em declarações à Renascença, o presidente da Vini Portugal, Frederico Falcão, explica que o vinho naquele país é considerado a ”bebida da pandemia”.
“O mercado brasileiro que tem um consumo per capita baixo durante o ano de 2020, o ano da pandemia, consideraram o vinho a bebida da pandemia e começaram a beber muito mais vinho. Refugiaram-se muito mais nos vinhos portugueses, ou seja, no ano de 2020, os nossos vinhos no Brasil cresceram mais do que os seus concorrentes, os vinhos do Chile, da Argentina, de Espanha, de Itália, de França. Nós crescemos mais no Brasil”.
Frederico Falcão destaca que 2020 “foi um ano de retração do comércio mundial de vinho”, mas Portugal “conseguiu, mais uma vez, aumentar as suas exportações”.
“Voltámos a bater os nossos recordes em termos de exportações, subimos em volume e subimos em valor”, sublinha.
Piores notícias chegam do mercado interno que regista uma quebra, até setembro de 2020, de 24,5%.
“Não foram os portugueses que beberam menos, deve-se, sim, à falta de turismo de Portugal”, remata.
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