16 abr, 2021 - 15:53 • , com redação
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O diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), Gonçalo Lobo Xavier, aplaude a reabertura dos centros comerciais, na próxima segunda-feira, mas espera que não se cometa o disparate de limitar os horários, em particular ao fim de semana.
Das regras para a terceira fase do desconfinamento nada foi dito sobre horários dos centros comerciais, na declaração do primeiro-ministro e no comunicado do conselho de ministros.
Em declarações à Renascença, Gonçalo Lobo Xavier, o diretor-geral da APED, aguarda pelo decreto, esperando que não ocorra aquilo que, em sua opinião, seria um “disparate”.
“Não sabemos os detalhes, ainda estamos a aguardar a publicação do decreto, mas não nos passa pela cabeça que seja cometida a imprudência, diria mesmo o disparate, de haver grandes limitações de horários numa altura em que houve um enorme investimento para que a reabertura nos centros comerciais ocorra em total segurança.”
Terceira fase de desconfinamento
Primeiro-ministro anunciou que a reabertura prosse(...)
Quando a generalidade do país se prepara para avançar para a terceira fase de desconfinamento, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição apela a um rácio maior de clientes nos espaços comerciais.
“Depois de tantos meses sem terem acesso às lojas, é previsível que haja uma grande afluência aos espaços comerciais. É por isso que nós defendemos que as limitações de horários, como se viu no Natal e noutros períodos, são lesivas para a saúde pública, porque implicam que haja uma grande concentração de pessoas à porta das lojas para poderem entrar nestes espaços.”
A diretor-geral da APED acredita que vai haver “bom senso” por parte do Governo “de não haver uma excessiva limitação de horários à semana e, sobretudo, ao fim de semana”.
Nestas declarações à Renascença, Gonçalo Lobo Xavier também defende o aumento do número de clientes nas lojas.
“É necessário também que haja o bom senso de se aumentar o rácio de pessoas dentro dos espaços comerciais. Neste momento, continuamos com cinco pessoas por 100 metros quadrados, que não tem paralelo na Europa”, sublinha o diretor-geral da APED.