20 abr, 2021 - 12:37 • Olímpia Mairos
Algumas dezenas de trabalhadores da EDP protestam em frente à sede da empresa, em Lisboa, para contestar a proposta da empresa de 0,5% de aumentos salarial, quando o grupo EDP teve mais de 800 milhões de lucros em ano de pandemia.
Rogério Silva, do sindicato dos trabalhadores das indústrias, explica que os trabalhadores foram obrigados a sair à rua, “perante a proposta provocatória que a administração fez de atualização dos salários”.
Uma proposta que os trabalhadores não compreendem, “quando perante uma empresa que obteve em lucros 800 milhões de euros” e se prepara para “distribuir aos acionistas mais de 750 milhões de euros”, assinala o sindicalista.
“Mas acresce a isso o facto de ir entregar de bandeja a António Mexia, ex-presidente executivo da empresa, durante os próximos três anos 2, 4 milhões”, acrescenta Rogério Silva.
Os trabalhadores recusam, assim, assinar este acordo salarial, considerando tratar-se de “uma proposta absolutamente provocatória”.
A proposta dos trabalhadores é um aumento que tem como base "90 euros" para todos os trabalhadores.
Para esta quarta-feira, está agendada uma nova reunião com a empresa.