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​Confiança dos consumidores e clima económico sobem "significativamente”

29 abr, 2021 - 10:42 • Cristina Nascimento com Lusa

Números do Instituto Nacional de Estatística remetem para valores do início da pandemia, em março de 2020.

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O indicador de confiança dos consumidores e clima económico subiram “significativamente” em abril. O dado, avançado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), refere que “o indicador de confiança dos Consumidores, aumentou significativamente, à semelhança do mês anterior, aproximando-se do nível observado em março de 2020”.

Já “o indicador de clima económico aumentou de forma expressiva em março e abril, superando ligeiramente o nível observado no início da pandemia (março de 2020)”.

Segundo o INE, os indicadores de confiança aumentaram também na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços.

“A melhoria dos indicadores de confiança e de clima em março e abril ocorreu num contexto de abrandamento significativo dos efeitos sobre a saúde pública da pandemia COVID-19 face ao observado nos meses anteriores”, lê-se na nota do organismo.

Também no resto da Europa o sentimento económico manteve uma forte recuperação em abril, ganhando 9,8 na União Europeia (UE) e 9,4 na zona euro em comparação com março e voltando a níveis pré-pandemia, segundo a Comissão Europeia.

Com 109,7 pontos na UE e 110,3 pontos na zona euro, o sentimento económico pontua, em abril, marcadamente acima da sua média de longo prazo e do seu nível pré-pandemia, pela primeira vez desde a chegada do surto de covid-19 ao continente.

O indicador do sentimento económico cresceu, em abril, nas seis maiores economias da UE, com o maior aumento a ser registado na Polónia (11,3 pontos), seguido pela Holanda (10,7), Espanha (9,1), França (8,5), Alemanha (5,7) e Itália (5,3)., tendo ficado, em todos, acima da média a longo prazo de 100 pontos.

Segundo dados da Direção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, também o indicador de expectativas de emprego registou um forte aumento (9,9 pontos para 107,9 na UE e 9,3 pontos para 107,1 na zona euro), o que elevou o indicador tanto acima da sua média de longo prazo como do nível pré-pandémico.

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