10 mai, 2021 - 21:05 • Redação
O presidente do grupo imobiliário Promovalor e do Benfica, Luís Filipe Vieira, esteve esta segunda-feira a ser ouvido, na qualidade de grande devedor, na comissão eventual de inquérito parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução.
Ao longo de quase cinco horas - com um intervalo de alguns minutos pelo meio -, o empresário, que começou no setor dos pneus e depois apostou no imobiliário, contou a sua versão dos factos e respondeu às perguntas dos deputados, por vezes com ajuda do advogado, com poucos detalhes e remetendo para esclarecimentos futuros.
Luís Filipe Vieira argumenta que não está em incumprimento e nada lhe foi perdoado, "ao contrário de outros". Disse que a dívida da empresa Promovalor ao Novo Banco ascendia aos 227,3 milhões de euros em 2017, transferindo o seu património para um fundo que a reestruturou. "Em 2018 tinha uma exposição total, se excluirmos o fundo que vendeu ao BES, de cerca de 380 milhões de euros", referiu a deputada Mariana Mortágua.