25 jun, 2021 - 13:09 • Sandra Afonso
A nova presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, diz que a prioridade é reestruturar a companhia aérea.
Christine Ourmières-Widener não esconde que vêm aí desafios e dificuldades, mas também há oportunidades no futuro para os trabalhadores, empresa e investidores.
São declarações num vídeo aos funcionários da TAP, um dia depois de ter sido aprovada em assembleia-geral como CEO.
Christine Ourmières-Windener começou a mensagem em português e, depois de uma breve apresentação, em que explica a paixão pela aviação e a carreira na área que já leva 30 anos, a francesa regressa à TAP para assegurar que conhece as dificuldades da empresa num contexto de pandemia.
“Estou bem ciente de que a Covid-19 tem sido e continuará a ser um desafio para a nossa indústria e que o último ano foi particularmente difícil para a TAP e para os seus trabalhadores. Estamos a viver um momento crucial na TAP, mas vamos superar juntos, tal como outros desafios no passado”, declarou.
A solução para este desafio já está traçada e passa pelo plano de reestruturação em curso e a ajuda estatal, a prioridade assumida pela nova presidente.
“É muito importante darmos continuidade à estratégia geral e à implementação do plano de reestruturação. Iremos comunicar com mais detalhes nos próximos meses os diferentes passos deste plano. Não tenho dúvidas de que todos os trabalhadores da TAP têm um papel essencial na concretização deste plano”, sublinha.
A nova CEO da TAP entende que há muitos desafios no plano e há dificuldades nos próximos anos, mas também há muitas oportunidades. “Estamos a aguardar a aprovação pela Comissão Europeia e a sua implementação será a nossa principal prioridade", frisou.
Christine Ourmières-Widener promete anunciar nos próximos meses mais detalhes sobre a reestruturação em curso na TAP, no primeiro dia à frente da companhia aérea.
A empresa ainda aguarda pela aprovação do plano de reestruturação por Bruxelas, proposto pelas autoridades portuguesas em contrapartida pelo apoio público para os próximos três anos.