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Renováveis abasteceram 68% do consumo de eletricidade no 1.º semestre

02 jul, 2021 - 11:35 • Lusa

Entre as energias verdes, a mais utilizada foi a hidroelétrica.

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Segundo os dados da REN - Redes Energéticas Nacionais, "a produção renovável abasteceu 68% do consumo de energia elétrica no primeiro semestre do ano, repartida pela hidroelétrica, com 32%, eólica, com 26%, biomassa, com 7% e fotovoltaica, que atingiu pela primeira vez pontas acima de 800 MW [megawatts], com 3%".

Já a produção não renovável abasteceu 29% do consumo, repartida por gás natural, com 27%, e carvão, com 2%, e os restantes 3% corresponderam a energia importada.

No primeiro semestre, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,11 e o de produtibilidade eólica em 0,97, ambos com média histórica igual a 1.

No mês de junho, o consumo de energia elétrica registou um crescimento de 6,7%, ou 7,1% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis, comparativamente ao mesmo mês do ano passado.

No final do semestre em análise, registou-se uma tendência de recuperação face ao ano anterior, com um crescimento homólogo de 3,2%, ou 3,4%, com correção de temperatura e dias úteis, embora se registe uma quebra de 2% face ao mesmo período de 2019.

De acordo com a REN, em junho, tanto a produção hidráulica como a eólica registaram condições próximas do regime médio, com índices de produtibilidade de 0,96 e 0,99, respetivamente, ambos com média histórica igual a 1.

Naquele mês, o conjunto da produção renovável abasteceu 49% do consumo, a não renovável abasteceu 43% e a importação os restantes 8%.

Já no mercado de gás natural registou-se uma "forte recuperação" face ao período homólogo, com uma variação mensal de 18%, repartida por 11% no segmento convencional e 29% no segmento de produção de energia elétrica.

No final do primeiro semestre, apesar de uma queda de 3,3% no consumo para produção de energia elétrica, verificou-se uma variação homóloga positiva de 5,1%, impulsionada pelo crescimento de 8,9% no segmento convencional, segundo a REN.

Relativamente a 2019, a quebra registada foi de apenas 0,6%.

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