20 jul, 2021 - 17:05 • Rosário Silva
Onze micro e pequenas empresas do alto Alentejo assinam esta quarta-feira, dia 21, no Instituto Politécnico de Portalegre, contratos no âmbito do Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN).
As empresas, que operam nos setores da industria, restauração e turismo, vão investir mais de um milhão de euros, com o apoio de 600 mil euros dos fundos europeus do Programa Operacional do Alentejo 2020.
Numa nota enviada à Renascença, a CIMAA – Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo revela que estas onze empresas vão investir “na expansão das suas instalações, aquisição de novos equipamentos, diversificação da produção, redução de custos com energia e modernização de processos e serviços prestados” e, em contrapartida, “comprometem-se a manter os 41 postos de trabalho.”
Refira-se que o processo de aprovação das candidaturas foi conduzido pela Estrutura de Apoio Técnico (ETA) da CIMAA e as empresas abrangidas estão localizadas “nos concelhos de Portalegre (3), Elvas (3), Crato (1), Marvão (1), Monforte (1), Ponte de Sor (1) e Sousel (1).”
A cerimónia vai contar com a presença de Ana Abrunhosa, a ministra da Coesão Territorial que, há poucas semanas, esteve no baixo Alentejo, onde sete micro e pequenas empresas assinaram contratos semelhantes, para um investimento de 860 mil euros, com apoio de 347 mil euros de fundos europeus do Alentejo 2020.
Dirigido às micro ou pequenas empresas, o Programa de Apoio à Produção Nacional é um apoio direto ao investimento empresarial produtivo, que pretende “estimular a produção nacional, com especial enfoque nos setores industrial, turismo e restauração”.
Em todo o país, e no âmbito do PAPN, de acordo com o Ministério da Coesão Territorial, “são já 42 as empresas com projetos aprovados, que totalizam um investimento de 6 milhões de euros”, apoiados “por 2 milhões de euros de fundos europeus dos Programas Operacionais das regiões Norte, Centro, Lisboa, Alentejo 2020 e CRESC Algarve, mantendo ativos os seus 453 postos de trabalho.”
Recorde-se que o programa foi lançado com uma dotação de 100 milhões de euros, 50% dos quais afetos aos territórios do interior, e recebeu candidaturas de 4128 projetos de investimento, que pediram investimentos na ordem dos 587 milhões de euros.