20 ago, 2021 - 14:04 • Ana Carrilho
A Feira Internacional de Artesanato (FIA) é a que atrai mais público - em conjunto com a BTL - entre as organizações da Fundação AIP, na Feira Internacional de Lisboa (FIL),
Com a pandemia, todas as feiras previstas para 2020 foram canceladas. Remarcadas para 2021, algumas foram novamente adiadas, como aconteceu com a FIA.
A maior feira de artesanato da Península Ibérica e a segunda da Europa volta a receber público a partir de 4 e até 12 de setembro. Não terá a mesma dimensão nem tantos expositores, mas obedece a todas as condições de segurança sanitária, garante à Renascença a gestora da FIA, Carla Borges.
Se está a pensar visitar a Feira Internacional do Artesanato, prepare o Certificado Digital ou leve um teste Covid negativo. Este ano os bilhetes são mais baratos e, como sempre, também pode deliciar-se com a gastronomia regional.
A mostra de artesanato nacional vai ser o destaque nesta primeira grande feira que pretende contribuir para a revitalização e promoção de um setor que foi fortemente atingido pela pandemia.
Quem visitar a Feira pode encontrar - no Pavilhão 2 - artesanato de todo o país em expositores individuais ou em espaços ocupados por diversas autarquias que apoiam a atividade, associações de artesãos, Turismo do Centro ou “Portugal sou Eu”, revela à Renascença Carla Borges, gestora da Feira Internacional de Artesanato.
No pavilhão 3 estão os expositores dedicados ao artesanato internacional. Desta vez, com menos participação. Ainda assim, representando quatro continentes: Europa, África, América e Ásia.
Em relação aos participantes asiáticos, Carla Borges faz questão de frisar que se trata de pessoas que já vivem na Europa e, portanto, sujeitas às regras sanitárias da União Europeia.
Uma parte importante da FIA é a gastronomia que nesta 33.ª edição funciona no exterior, no espaço de passagem entre os dois pavilhões de exposição. E que tem um horário mais alargado. Ou seja, pode “petiscar” ou almoçar a partir do meio-dia, embora a Feira só abra portas às 15h00 (até às 22h30).
Carla Borges diz que há a expetativa que seja a “primeira grande feira organizada pela Fundação AIP que dê o pontapé de saída para as outras feiras realizadas na FIL. É o nosso intuito, trabalhamos para desenvolver todos os setores da economia do país e estamos convictos que esta é uma aposta ganha”.
Ainda há espaços disponíveis para exposição.
As expetativas positivas também se prendem com a procura que o público já tem manifestado anteriormente, mesmo em relação a feiras que tiveram que ser adiadas ou canceladas.
Tendo em conta a situação económica e social e para incentivar os visitantes, os bilhetes vão ser mais baratos do que em 2019, “em média, 50%”, diz Carla Borges.
Os bilhetes podem ser adquiridos antecipadamente em www.ticket.fil.pt mas no dia em que fizer a visita não se pode esquecer do Certificado Digital ou de apresentar um teste Covid negativo.
Nas instalações, é obrigatório o uso de máscara, higienização das mãos e o distanciamento social.