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​Barómetro ACEGE

Empresários não acreditam num alívio fiscal em 2022

10 set, 2021 - 07:35 • Sandra Afonso

Nem para as empresas nem para as famílias, a maioria dos inquiridos no barómetro da Associação Cristã de Empresários e Gestores não espera uma redução fiscal no próximo ano. Mas pedem soluções que baixem o custo da energia.

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Sete em cada dez inquiridos do barómetro da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) não acreditam que o próximo Orçamento do Estado para 2022 traga algum alívio fiscal, nem para empresas nem para famílias.

Apenas 18% dos empresários ainda mostram alguma esperança numa redução fiscal para as famílias.

Sobre o corte fiscal mais benéfico, 41% escolhem o IRC, seguido do consumo, com 38% a optarem pela descida do IVA. Mais de 10% preferem o IRS.

Outra grande preocupação é a fatura energética. Nove em cada dez defendem alterações nesta área no próximo Orçamento do Estado.

A maioria, quase 60%, diz que todas as empresas devem ser apoiadas. Menos de 3% respondem que a ajuda deve ser dirigida aos negócios instalados no interior e apenas 7% limitam um eventual apoio às empresas de menor dimensão. Já quase um terço defende energia mais barata para as famílias.


Sobre o processo de vacinação, o balanço é positivo. Mais de 76% dizem que a maioria dos colaboradores já está vacinada.

Mas a questão de fundo é saber quem não está vacinado. Por lei, a entidade patronal não tem o direito de questionar o trabalhador sobre a sua saúde.

Ainda assim, 48% já pediram informações ou admitem pedir sobre a vacinação dos funcionários, contra 52%. Há mesmo 14% que admitem afastar dos restantes trabalhadores aqueles que não estiverem vacinados, através do teletrabalho ou outras formas.

Sobre as autárquicas, a esmagadora maioria, 85%, não antecipa que estas eleições terão qualquer impacto para a empresa.

Entre os 15% que dizem que a empresa está vulnerável ao resultado eleitoral, mais de 61% diz que seria mais vantajoso a eleição de um candidato de outro partido.

Um total de 116 empresários responderam ao inquérito da Associação Cristã de Empresários e Gestores, realizado entre 7 e 9 de setembro pela Netsonda.

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