09 out, 2021 - 13:38 • Redação
No dia em que a proposta de Orçamento do Estado para 2022 foi aprovada pelo Governo, o Presidente da República sublinha a importância deste documento para a recuperação económico-social.
"Entendo que estes orçamentos para 2022 e 2023 são muito importantes para um momento de saída da pandemia e para reconstrução social e económica do país", sustenta Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente sublinha que, nesta altura, o país não pode ficar gerido a duodécimos, tem de ser aprovado um orçamento. Nestas declarações admite que a discussão do OE é “sempre muito complicada – muito artigos e alíneas a analisar -, mas está convencido que há uma “consciência nacional de que é importante que haja orçamento em final de novembro, votado em votação final global”.
As declarações do Presidente da República, no final da inauguração da sede da Liga dos Bombeiros Portugueses, em Lisboa, ocorreram a dois dias da entrega da proposta de Orçamento do Estado para 2022 no Parlamento.
OE 2022
O Primeiro-ministro falou do desagravamento dos im(...)
O Governo aprovou a proposta de Orçamento do Estado para 2022, após um Conselho de Ministros que se iniciou às 9h30 de sexta-feira e que se prolongou até às 2h00.
A proposta será agora entregue pelo ministro de Estado e das Finanças, João Leão, na Assembleia da República, na próxima segunda-feira, sendo debatida na generalidade nos dias 26 e 27 deste mês.
Na quarta-feira, após o Governo ter recebido os partidos com representação parlamentar, ficou a saber-se que a proposta de Orçamento para o próximo ano prevê um crescimento de 5,5% (4,6% este ano) e um défice de 3,2% - aqui, um valor idêntico ao que foi inscrito no Programa de Estabilidade.
A proposta prevê ainda uma ligeira redução do desemprego para 6,5%, devendo fixar-se nos 6,8% no final de 2021, uma descida da dívida para os 123% do PIB (Produto Interno Bruto) e uma inflação de 0,9%.
Em linha com esta projeção de inflação, o Governo já manifestou a intenção aos sindicatos de aumentar os salários dos trabalhadores da administração pública em 0,9 no próximo ano.