18 out, 2021 - 14:05 • Marta Grosso com redação
O Presidente da República admite que a subida dos combustíveis é preocupante quer para as famílias quer para as empresas. Nesta segunda-feira, em Valongo, Marcelo Rebelo de Sousa alertou que não haverá arranque da economia se os preços continuarem a subir.
“No imediato, os governos, com luz verde da Comissão Europeia, estão a começar a estudar e a aplicar aos poucos – primeiro, em pequenino e depois vendo as necessidades – medidas de apoio social: baixas de impostos, apoios àqueles que precisam, seja famílias seja indústrias, empresas em geral”, começou por explicar, à margem da conferência “Fundos Confederação: o Minho e a Galiza”.
“Depois, mais do que isso, é preciso que a comunidade internacional se reúna – e a União Europeia está a trabalhar nisso – para pensar para além de abril. Se isto dura para além de abril, o que é que temos de fazer, porque não há arranque económico com os combustíveis a subirem sucessivamente de preço”, avisou.
Portugal tem atualmente a sexta gasolina e o sétim(...)
Na opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, é importante o aumento do preço dos combustíveis não se arraste por mais de seis meses. A diminuição do preço da energia é uma “peça fundamental” para “virar a página da pandemia”, sublinhou o chefe de Estado no dia em que o ministro do Ambiente defendeu a necessidade de o Governo “agir nas margens” de comercialização dos combustíveis para fazer face ao aumento dos preços, apesar de não ter ainda “qualquer capacidade” para o fazer.
“Trata-se, sobretudo, de garantir questões de justiça e, por isso, ainda não está publicada nem promulgada” legislação sobre o assunto.
Na opinião de João Pedro Matos Fernandes, é preciso ir além das margens, “não só da comercialização, da bomba de gasolina, mas dos inúmeros atores que existem ao longo do processo”.
O preço dos combustíveis voltou a subir nesta segunda-feira.
Face ao aumento do preço nos mercados de combustív(...)