20 out, 2021 - 15:52 • Susana Madureira Martins , Marta Grosso
O presidente da Confederação do Turismo diz-se preocupado e defende a existência de limites nas negociações entre o Governo e os parceiros da esquerda política.
“Eu estou mais preocupado com o que está a acontecer neste momento em relação às medidas que estão a ser negociadas com a extrema-esquerda. Ainda ontem ouvimos na comunicação social o senhor primeiro-ministro dizer que se tem que estar muito aberto para estas negociações e que não podem haver linhas vermelhas. Nós não concordamos, achamos que tem de haver linhas vermelhas, porque tem de haver um limite de negociações e de cedências aos partidos de extrema-esquerda”, afirmou Francisco Calheiros no final da reunião com António Costa, no âmbito da concertação social.
Na opinião do representante de um dos setores mais afetados pela pandemia de Covid-19, “parece que às vezes nos esquecemos que estamos há um ano e meio em pandemia”.
Concertação Social
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“Eu recordo que os resultados do turismo em 2020 foi perder 63% do seu volume de atividade; em 2021, foi perder 53% do seu volume de atividade. Portanto, vamos ter alguma calma com o que se está a passar, com as cedências que se estão a fazer”, apela.
Da reunião desta quarta-feira, o Governo saiu sem acordo dos parceiros, sejam patrões sejam sindicatos. Todos consideram que a Agenda do Trabalho Digno não dá resposta aos problemas. Mas a ministra do Trabalho garante que o Governo não está isolado.
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