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Caso BPP

Mulher de João Rendeiro em prisão domiciliária com pulseira eletrónica

04 nov, 2021 - 21:59 • Redação

Juíza de instrução criminal alega “forte perigo de fuga”. Mulher do ex-presidente do BPP está acusada da prática de vários crimes, todos em co-autoria: crime de descaminho; crime de desobediência; crimes de branqueamento e crimes de falsificação de documento.

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A mulher de João Rendeiro vai ficar em prisão domiciliária com pulseira eletrónica.

Na base desta decisão está a convicção por parte da juíza de instrução criminal de que existe um “forte perigo de fuga”, bem como o "perigo de continuação da atividade criminosa" e o perigo de "perturbação do inquérito".

Para além disso, Maria de Jesus Rendeiro fica proibida de contactar com Florêncio Almeida, da ANTRAL, e com o filho deste.

A mulher do ex-presidente do BPP está acusada da prática de vários crimes, todos em co-autoria: crime de descaminho; crime de desobediência; crimes de branqueamento e crimes de falsificação de documento.

Maria de Jesus Rendeiro foi detida no âmbito da operação D’Arte Asas dirigida pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal e executada pela Polícia Judiciária.

A mulher de João Rendeiro era fiel depositária dos quadros arrestados ao ex-banqueiro, considerando o tribunal que esta sabia das falsificações e do desvio das obras.

O antigo presidente do Banco Privado Português (BPP) João Rendeiro, condenado no final de setembro a três anos e seis meses de prisão efetiva num processo por burla qualificada, está em parte incerta após ter fugido à justiça.

O colapso do BPP, banco vocacionado para a gestão de fortunas, aconteceu em 2010, já depois do caso BPN e antecedendo outros escândalos na banca portuguesa.

O BPP originou vários processos judiciais, envolvendo burla qualificada, falsificação de documentos e falsidade informática, bem como processos relacionados com multas aplicadas pelas autoridades de supervisão bancária.

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