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TAP aponta "lei da oferta e da procura" para explicar diferenças de preços criticadas por Rio

14 jan, 2022 - 12:45 • Carla Fino , com Redação

Questionada, esta sexta-feira, pela Renascença, no rescaldo do debate Rio/Costa, a companhia aérea alega que os voos diretos são sempre mais caros e têm maior procura.

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A TAP aponta a "lei da oferta e da procura" como causa para a diferença de preços critica pelo presidente do PSD, Rui Rio, durante o debate de quinta-feira, nas televisões, frente ao socialista António Costa.

Questionada, esta sexta-feira, pela Renascença, a companhia aérea esclarece que “os preços são determinados pela lei da oferta e da procura”, justificando que há “uma forte concorrência na oferta de voos de Madrid ou Barcelona para qualquer aeroporto dos Estados Unidos".

“Os voos diretos entre dois destinos têm sempre uma procura mais elevada do que os voos com escalas”, acrescenta a nota.

A lei da oferta e da procura funciona, pelo que são normalmente mais caros os voos diretos do que os voos com escalas, um produto mais demorado, menos confortável e pior, desse ponto de vista.

“É uma questão de análise de mercado e de gestão de receitas, sendo uma política de preços comum para a maioria das companhias aéreas, algo que podemos verificar com algumas simulações”, esclarece a transportadora aérea nacional.

Rio defendeu, na quinta-feira, que "a TAP não devia ter sido nacionalizada" e que “não é aceitável” a forma como a companhia aérea opera, em Portugal.

Rui Rio disse que a companhia aérea presta um mau serviço ao país e que só serve o aeroporto de Lisboa.

“E serve de forma indecente. Um espanhol que faz ponte em Lisboa para ir a S. Francisco paga 190 euros. O português que vá no mesmo voo paga 697 euros", apontou.

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