31 jan, 2022 - 12:16 • Redação, com Lusa
Portugal registou em dezembro a taxa de desemprego mais baixa em 19 anos. O indicador caiu para 5,9%, menos 0,4 pontos percentuais (p.p.) do que em novembro e menos 1,0 p.p. face ao mês homólogo.
Os dados provisórios foram divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com as estatísticas mensais de emprego e desemprego, a população desempregada diminuiu 6,6% em dezembro face ao mês anterior para 304,0 mil, e caiu 12,3% face ao mês homólogo.
Já a população empregada (4.865,9 mil) aumentou 0,3% em relação ao mês anterior e 3,7% comparativamente a um ano antes.
Por sua vez, a população ativa (5.169,9 mil) diminuiu 0,2% em relação ao mês anterior e aumentou 2,6% em relação a dezembro de 2020, enquanto a população inativa (2.515,8 mil) aumentou 0,4% face ao mês anterior e diminuiu 4,7% relativamente a um ano antes.
INE
É o crescimento mais elevado desde 1990. Os dados (...)
Os dados do INE indicam ainda que a taxa subutilização de trabalho se situou em 11,7%, valor idêntico ao do mês precedente e inferior em 2 p.p. ao mês homólogo de 2020.
As estatísticas mensais de emprego e desemprego publicadas hoje confirmam ainda que em novembro de 2021, a taxa de desemprego recuou para 6,3%, valor inferior em 0,1 p.p. ao do mês anterior e inferior em 0,9 p.p. ao de um ano antes.
O organismo de estatística indica ainda que a população desempregada (325,5 mil) diminuiu 1,2% em novembro em relação a outubro e 11,5% relativamente a novembro de 2020, enquanto a população empregada (4.852,8 mil) aumentou 0,3% face ao mês anterior e 3,1% em termos homólogos.
Já a taxa subutilização de trabalho situou-se em 11,7%, valor idêntico ao mês precedente e inferior em 2,3 p.p. ao do mês homólogo de 2020.
Os números oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 4,9% em 2021.
“No conjunto do ano 2021, o PIB registou um crescimento de 4,9% em volume, o mais elevado desde 1990, após a diminuição histórica de 8,4% em 2020, na sequência dos efeitos marcadamente adversos da pandemia Covid-19 na atividade económica, pode ler-se no site do INE.