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Patrões exigem tratamento diferente para empresas e aposta no crescimento

09 fev, 2022 - 12:18 • Lusa

Diminuição da carga fiscal sobre as empresas e famílias, celebração de um Pacto Social para o crescimento e fortalecimento da estrutura financeira das empresas são algumas das propostas.

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O Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP) quer que o crescimento da economia seja a prioridade para Portugal na próxima legislatura e exige uma atitude diferente para com as empresas.

"A este novo ciclo político deverá corresponder um novo ciclo económico, marcado por um crescimento mais robusto, sustentável e duradouro" acentuou António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal e atual porta-voz do CNPC, na apresentação dos "Desafios e ambição para a legislatura" que contempla uma dezena de propostas.

"Exige-se uma atitude diferente para com as empresas que são quem cria emprego e riqueza para o país", refere o documento, que assinala ainda no rescaldo da crise pandémica, "sem precedentes" e que ainda não acabou, o imperativo deve ser a transformação da economia e não apenas a sua recuperação.

A diminuição da carga fiscal sobre as empresas e famílias, a celebração de um Pacto Social para o crescimento e o fortalecimento da estrutura financeira das empresas são outras das propostas do CNPC.

Lançado em 2021, o CNCP é composto pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) e Confederação do Turismo de Portugal (CTP).

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  • ex-sindicalista
    09 fev, 2022 Sindico 14:11
    Não sei bem, mas parece-me que quem cria emprego e riqueza para o país não são apenas as empresas, mas também e sobretudo, as pessoas que lá trabalham. O Patrão dos Patrões fala em apoios às empresas, pacto para o crescimento, tratamento diferenciado para as empresas, mas não lhe ouço uma palavra sobre um aumento geral de salários, ou de melhoria de horários e condições de trabalho, planos de carreiras, formação dada pelas próprias empresas, considerar cada trabalhador um activo e não uma despesa, etc. Disso, não ouço nada.

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