09 abr, 2022 - 09:15 • Maria João Costa , Marta Grosso
Marcelo Rebelo de Sousa diz que é inevitável que haja mexidas no Orçamento do Estado para este ano. Na sexta-feira à noite, em Sintra, o Presidente da República admitiu um retificativo face às incertezas causadas pela guerra.
Marcelo considera que há indicadores, como a inflação, que devem estar espelhados nas contas do Estado.
“Já se sabe que a inflação é uma e já não é outra. Mas é uma agora, ninguém sabe se é uma daqui a um mês ou três meses. Há certos indicadores que tinham de mudar”, afirma, à margem da inauguração de uma exposição dedicada ao histórico assessor do PSD Zeca Mendonça, no News Museum.
Mas poderá haver mais alterações. “Mesmo assim, chega ou não será um Orçamento que vai ter de ser apreciado e reapreciado à medida que a situação evoluir? É inevitável. É inevitável”, conclui.
O Presidente da República diz ainda compreender as críticas dos partidos da oposição ao Programa de Governo por considerarem que não responde à crise provocada pela guerra, mas entende as dificuldades do Executivo em alterar tudo em 10 dias.