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Novo "senhor PRR" alerta que guerra e inflação são riscos acrescidos ao plano

28 mai, 2022 - 16:50 • Lusa

Pedro Dominguinhos, professor do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), sucede no cargo a António Costa Silva, que assumiu funções como ministro da Economia e do Mar.

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O novo presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) considera que a guerra na Ucrânia e a inflação são riscos acrescidos ao plano que precisam de estratégias para serem mitigados.

Pedro Dominguinhos, professor do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), sucede no cargo a António Costa Silva, que assumiu funções como ministro da Economia e do Mar.

Em declarações à agência Lusa, o novo "senhor PRR" disse que assumiu o cargo como mais uma demonstração de "dedicação à causa pública".

O desafio é grande, principalmente agora que uma guerra na Europa e a escalada dos preços torna instável a economia.

"Quando o PRR foi aprovado e os contratos foram assinados nós não tínhamos nem a guerra na Ucrânia nem os níveis de inflação que temos atualmente e esses são riscos acrescidos que temos naturalmente de analisar e encontrar as estratégias para os mitigar, levando a bom porto os vários projetos", afirmou.

E acrescentou: "Enquanto comissão devemos alertar para os riscos decorrentes dessa situação". Contudo, "a decisão política dos valores ou de um eventual reforço, ou não, será sempre ao nível da Comissão Europeia ou ao nível do Governo".

"A nós cabe-nos, enquanto comissão nacional de acompanhamento, alertar para esses riscos, e já são visíveis, daí eu dizer que esses riscos são fáceis de identificar, mas há outros que também temos de ter em atenção e que só serão identificados se tivermos uma proximidade muito grande, quer dos organismos intermédios, quer junto dos beneficiários finais desses projetos", prosseguiu.

A este propósito, referiu que uma das prioridades da comissão por si presidida passa precisamente por envolver a sociedade civil que é, no fundo, quem beneficia dos projetos.

Pedro Dominguinhos defende "o envolvimento de todos os atores, fundamentais para a execução o PRR, e da sociedade civil".

"Temos de fazer um esforço para informar o melhor possível e envolver o mais possível [os organismos e a sociedade civil] na execução dos projetos", disse, consciente que isso permitirá à comissão "construir programas melhores, envolvendo os atores do território e setoriais".

No passado dia 09, a comissária europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, entregou a Portugal um "cheque" de 1,16 mil milhões de euros correspondentes à primeira "tranche" das verbas relativas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Segundo o Governo, as reformas e os investimentos absorvem 16.644 milhões de euros de financiamento do PRR, distribuídos por 13.944 milhões de euros de subvenções (84%) e 2.700 milhões de euros de empréstimos através do Banco de Fomento (16%).

Professor do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), Pedro Dominguinhos é também "antigo presidente do Instituto Politécnico de Setúbal e do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos", segundo uma nota do gabinete do primeiro-ministro.

Pedro Dominguinhos "é doutor em Gestão pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (UL), mestre em Economia Internacional e licenciado em Economia".

No politécnico de Setúbal, é docente na área de Gestão desde 1995, tendo sido presidente da instituição entre abril de 2014 e 2022, bem como presidente do conselho dos politécnicos entre maio de 2018 e abril de 2022, de acordo com a nota.

"Foi membro do Conselho Coordenador do Ensino Superior e do Grupo de Modernização e Valorização do Ensino Politécnico, nomeado pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior", pode ler-se ainda no texto.

Pedro Dominguinhos é também "autor ou coautor de mais de 40 publicações e de artigos em conferências internacionais na área da internacionalização, "born-globals" e empreendedorismo".

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  • Chatice, caramba!
    29 mai, 2022 Cá 18:45
    Em breve será mais um a fazer coro com Macron, Scholz, Kissinger, e por aí fora, e a "apelar" para o "bom senso" e paz imediata, que na pratica significa premiar o agressor com o Donbass, Crimeia, território conquistado, tudo em prol da "paz" e "ai do Putin se se meter noutra", porque se o fizer será "a última"... Até à próxima. Alguém já disse tudo, quando falou que os States estão a encher-se com as vendas de armas, a China a fazer mais umas negociatas, o Putin a apresentar conquistas, e este lar geriátrico movido a anti-depressivos que é a Europa, a ansiar por uma "paz de sofá" que nada é a não ser uma paz pôdre, que será quebrada quando as circunstâncias o permitirem. Pobre Ucrânia, com quem estás a contar ...

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