31 mai, 2022 - 19:03 • Ana Carrilho
Fazer a ponte entre quem está à procura de emprego e quem tem falta de trabalhadores, é o objetivo do Projeto Jobs for Ukraine, parte integrante do HOSPES, o programa de responsabilidade social e sustentabilidade ambiental da AHP – Associação de Hotelaria de Portugal.
Margarida Gonçalves, coordenadora do projeto, confessou à Renascença que depois do SOS Ucrânia, que envolveu a doação de bens, a Associação considerou que era preciso ir mais longe na ajuda à integração de milhares de refugiados que estão a chegar a Portugal. Promover a sua inserção no mercado de trabalho é uma das vias, ainda por cima, com interesse para o setor, que se debate com falta de recursos humanos.
A 1ª Feira de Emprego para ucranianos vai decorrer amanhã, dia 1, no Hotel Real Palácio, em Lisboa. Segundo Margarida Gonçalves, 21 grupos e hotéis aderiram a esta iniciativa, que na prática, é um teste para novas organizações, na capital ou noutras zonas do país.
“O Algarve – admite – é uma região onde queremos muito ir: há interesse das unidades hoteleiras e, por outro lado, há muitos cidadãos ucranianos que estão lá instalados”.
Cerca de meia centena de pessoas – inscritas previamente, na maior parte dos casos, com a ajuda das associações de imigrantes ucranianos– poderão dar o primeiro passo para a integração no mercado de trabalho português.
Todos os hotéis representados têm um tradutor que ajuda a que as duas partes se apresentem, em 8 minutos. Os hoteleiros ficam com os contactos para, depois, darem seguimento ao eventual processo de recrutamento.
Na opinião da responsável da AHP, dada a escassez de mão de obra, por um lado, e de emprego, por outro, há condições para que todos consigam os seus objetivos. Resta saber se há interesse e se ambas as partes aceitam as condições.
É o que se verá daqui a cerca de um mês, já que a organização pediu aos grupos hoteleiros e às associações de ucranianos que deem conta dos resultados. De forma a fazer as necessárias correções nas iniciativas futuras.
Para já, as unidades hoteleiras procuram, sobretudo, trabalhadores operacionais. Não apenas porque é neste grupo que há maior carência, mas também porque muitos destes refugiados não percebem português (e em muitos casos, nem o inglês), o que dificulta o contacto com o público.
A coordenadora do projeto Jobs for Ukraine frisa que isso não quer dizer que, posteriormente, não possam vir a desempenhar outras funções, mais de acordo com a sua formação base. “Muitos são licenciados em áreas que podem fazer sentido dentro das unidades hoteleiras.
Além disso, nota-se uma grande vontade de interação, nomeadamente com a participação em cursos de português, que muitos já estão a frequentar”.
Todos os hotéis representados têm um tradutor que ajuda a que as duas partes se apresentem, em oito minutos. Os hoteleiros ficam com os contactos para, depois, darem seguimento ao eventual processo de recrutamento.
Na opinião da responsável da AHP, dada a escassez de mão de obra, por um lado, e de emprego, por outro, há condições para que todos consigam os seus objetivos. Resta saber se há interesse e se ambas as partes aceitam as condições.
É o que se verá daqui a cerca de um mês, já que a organização pediu aos grupos hoteleiros e às associações de ucranianos que deem conta dos resultados. De forma a fazer as necessárias correções nas iniciativas futuras.
Para já, as unidades hoteleiras procuram, sobretudo, trabalhadores operacionais. Não apenas porque é neste grupo que há maior carência, mas também porque muitos destes refugiados não percebem português (e em muitos casos, nem o inglês), o que dificulta o contacto com o público.
A coordenadora do projeto Jobs for Ukraine frisa que isso não quer dizer que, posteriormente, não possam vir a desempenhar outras funções, mais de acordo com a sua formação base.
“Muitos são licenciados em áreas que podem fazer sentido dentro das unidades hoteleiras. Além disso, nota-se uma grande vontade de interação, nomeadamente com a participação em cursos de português, que muitos já estão a frequentar”.