28 jun, 2022 - 12:29 • Lusa
A renda mediana dos novos contratos de arrendamento aumentou 6,4% no primeiro trimestre, para 6,16 euros por metro quadrado, registando a variação homóloga mais baixa desde o segundo trimestre de 2021, divulgou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo os dados ainda provisórios do INE, de janeiro a março deste ano foram celebrados 23.934 novos contratos de arrendamento, mais 19,8% do que no mesmo trimestre de 2021.
Face ao trimestre anterior, a renda mediana do primeiro trimestre de 2022 diminuiu 1,4%.
Relativamente ao último trimestre de 2021, a renda mediana aumentou em 15 das 25 sub-regiões NUTS III, sendo que as rendas mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,10 euros por metro quadrado - €/m2), Algarve (7,12 €/m2), Região Autónoma da Madeira (6,98 €/m2) e Área Metropolitana do Porto (6,58 €/m2).
Já Terras de Trás-os-Montes (2,88 €/m2) registou a menor renda mediana por m2 de novos contratos de arrendamento, tal como no trimestre anterior.
No primeiro trimestre de 2022, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes e evidenciaram-se, com os maiores crescimentos homólogos, os municípios do Funchal (+17,2%), Matosinhos (+14,9%) e Vila Nova de Famalicão (+14,6%).
Nas áreas metropolitanas, destacaram-se, com valores e taxas de crescimento homólogo das rendas superiores aos do país, os municípios de Lisboa (12,00 €/m2 e +9,7%), Cascais (11,25 €/m2 e +7,8%), Oeiras (10,53 €/m2 e +9,8%) e Porto (9,23 €/m2 e +11,2%).
Os municípios das áreas metropolitanas – Amadora (8,89 €/m2 e +1,6%), Odivelas (8,51 €/m2 e +6,0%), Sintra (7,38 €/m2 e +2,6%), Vila Franca de Xira (7,23 €/m2 e +4,8%) e Maia (6,41 €/m2 e +5,6%) – evidenciaram-se por apresentar valores de arrendamento superiores ao do país e taxas de crescimento homólogo inferiores à nacional.
Para além dos municípios das áreas metropolitanas, o Funchal (7,83 €/m2 e +17,2%) e Coimbra (6,52 €/m2 e +9,2%) apresentaram também rendas medianas e variações homólogas superiores à nacional.