28 jul, 2022 - 21:09 • Sandra Afonso
A terceira tranche do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para empresas deverá contar com 125 milhões dos privados.
As contas são da Associação Portuguesa de Capital de Risco, sobre o Programa Consolidar, que tem 250 milhões do PRR para atribuir às empresas afetadas pela Covid-19.
Uma das condições do programa é que os privados entrem com 30% do investimento, pelo menos. Mas só as 33 candidaturas destes associados já ultrapassam este valor.
O presidente da Associação Portuguesa de Capital de Risco, Luís Santos Carvalho, avança à Renascença que a comparticipação privada deverá chegar aos 50%.
Este investimento destina-se a empresas viáveis, afetadas pela pandemia, e será a terceira atribuição de verbas do PRR para negócios.
Segundo a Associação, que esteve reunida com o Banco de Fomento, alguns projetos podem ficar pelo caminho, mas nenhum euro ficará por gastar. Os resultados do concurso deverão ser conhecidos nos próximos dias.
O Banco de Fomento já prepara um novo programa, mais uma vez com dinheiro do PRR, mas agora destinado a novas empresas e startups. Apesar da pouca informação ainda disponível, Luís Santos Carvalho garante à Renascença que há no país bastantes investidores privados com interesse em acompanhar estes projetos.
O Banco de Fomento prepara um novo programa com verbas do PRR, para as sociedades de capital de risco, agora destinado a novas empresas e “start-ups” com muito potencial que precisam de capital para arrancar.