30 ago, 2022 - 12:36 • Lusa
A avaliação bancária dos imóveis de habitação subiu em julho para um novo recorde com uma média de 1.417 euros por metro quadrado - são mais dez euros face a junho e mais 16,1% quando comparado com o período homólogo.
De acordo com dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), este é o 11.º mês consecutivo em que sobe o valor atribuído pelos bancos às habitações.
Esta subida no valor é acompanhada por uma redução no número de imóveis avaliados pela banca: em julho deste ano, foram avaliados 28.635 imóveis de habitação, menos 6% face ao período homólogo.
Por regiões, os números do INE apontam que foi no Algarve onde se registou o maior aumento nas avaliações bancárias, com 18,7%, quando comparadas com o valor do mesmo mês de 2021. Os Açores foi a região com a menor subida, com 8,1%.
No segmento de apartamentos, em julho o preço médio por metro quadrado foi de 1.575 euros, tendo aumentado 16,7% relativamente a julho de 2021. O valor médio da avaliação para apartamentos T2 aumentou 13 euros, para 1 589 euros/m2 e nos T3 subiu 6 euros, para 1.404 euros/m2. Estas duas tipologias representaram 78,5% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise, diz o INE.
Os valores mais elevados foram observados no Algarve (1 887 euros/m2) e na área metropolitana de Lisboa (1 881 euros/m2). O Alentejo registou o valor mais baixo (1 008 euros/m2).
O Algarve apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (17,9%) e a Madeira apresentado o menor (11,5%).
Nas moradias o valor médio por metro quadrado foi de 1.129 euros, o que traduz um acréscimo de 13,1% face ao período homólogo. O valor médio das moradias T2 subiu 12 euros, para 1.074 euros/m2 e as T3 subiu 5 euros, para 1 111 euros/m2. Nas T4 aumentou 7 euros, para 1 192 euros/m2. No total, estas três tipologias representaram 88,7% das avaliações de moradias em julho.
Os valores mais elevados foram registados no Algarve (1 994 euros/m2) e na área metropolitana de Lisboa (1 897 euros/m2). O Alentejo e o Centro foram as regiões com os valores mais baixos (911 euros/m2 e 912 euros/m2, respetivamente).
O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (22,5%) e o menor aconteceu nos Açores com 8,3%.