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Web Summit

Empresa chinesa de “fast fashion” lança plataforma para venda em segunda mão

02 nov, 2022 - 17:34 • Cristina Nascimento

Vice-presidente da SHEIN esteve na Web Summit onde revelou que a marca demora 14 dias entre desenhar uma peça e tê-la na fábrica e ainda ensinou como se pronuncia corretamente o nome da marca.

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A SHEIN, empresa chinesa de venda de vestuários e acessórios exclusivamente online, pretende alargar a outros mercados a plataforma de venda de roupa em segunda mão. A SHEIN Exchange foi lançada nos Estados Unidos pode, em breve, chegar a outros países, revelou o vice-presidente da empresa, no palco central da Web Summit.

Donald Tang, que começou por explicar que o nome da empresa diz-se “she in” e não “shine”, explicou que na SHEIN Exchange são vendidas roupas em segunda mão da marca, num esforço de melhorar a pegada ecológica do negócio. De salientar que a fast fashion, de forma geral, é um dos setores com maior impacto ambiental, a nível global.

Tang diz também que “é uma oportunidade para unir a comunidade e torna mais fácil a revenda da nossa roupa”.

A SHEIN foi fundada há uma década, está atualmente em 115 países e vende milhares de produtos, não só roupa, mas também acessórios, disse o empresário. Tang explicou ainda que uma peça de roupa da sua marca leva entre 10 a 14 dias desde o design e o fabrico de cada peça.

Tang explicou ainda que, na SHEIN, é o cliente que mais ordena. “Estamos sempre a ouvir o cliente”; assegura, explicando que inicialmente as peças são produzidas em pouca quantidade – 100 ou 200 unidades – e que só se perceberam maior procura é que avançam para a produção de mais unidades.

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