22 dez, 2022 - 08:21 • Olímpia Mairos
O governador do Banco de Portugal apoia uma eventual fusão entre o BCP e o Novo Banco.
Em entrevista ao jornal Negócios, Mário Centeno afirma que esse emparelhamento tal como outros que possam surgir seriam benéficos para a banca portuguesa.
“O que eu acho é que as sinergias possam surgir desse emparelhamento ou de qualquer outro que seja sustentável no mercado português, seriam benéficas para o sistema bancário, num contexto europeu que se deverá pautar por um ímpeto adicional à sua integração”, considera.
Consciente de que tudo o possa dizer em relação a esse negócio pode mover o mercado, o ex-ministro das Finanças afirma que está a ser pedagógico em relação ao mercado e à forma como vê a banca.
“Num cenário de digitalização, de concorrência com ativos digitais que vai colocar desafios acrescidos à banca tradicional, que essas fusões resultem destes mecanismos de mercado é aquilo que mais desejo”, afirma.
Nesta entrevista, Mário Centeno não comenta a estratégia de acionistas dos detentores de bancos e sublinha que “não estamos perante uma situação em que a necessidade de reestruturação surja por situações de dificuldades das instituições”.