Apesar de uma ligeira melhoria nas vendas desde agosto, o mercado caiu 4,6% no ano passado, com 9,3 milhões de veículos novos vendidos.
Os valores são quase tão baixos como os de 1993, com 9,2 milhões de veículos vendidos.
O ano de 2022 é o terceiro ano complicado para a indústria automóvel, depois de um 2020 marcado pelo encerramento de fábricas e restrições sanitárias por causa da pandemia e do ano de 2021, afetado pela escassez de chips eletrónicos, essenciais para a montagem dos automóveis, e por problemas logísticos que diminuíram as esperanças de uma recuperação duradoura.
A guerra na Ucrânia e a inflação de preços que se seguiu também podem ter levado os consumidores a adiar as suas compras, contudo esse efeito é difícil de avaliar até porque os fabricantes têm carteiras de pedidos cheias.
A subida dos preços da energia pode, por outro lado, limitar as margens dos fabricantes, que até agora têm apresentado, na sua maioria, excelentes resultados financeiros, apesar da crise.
Em 2022, entre os principais mercados, apenas a Alemanha se manteve estável (+1,1%), com um mês de dezembro em alta.
A França caiu 7,8%, a Itália 9,7%, a Espanha 5,4%, a Polónia 6%, a Holanda 3,2% e a Bélgica 4,4%.