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​Economia “resistiu bem” e “dá boas indicações” para 2023, diz Costa

31 jan, 2023 - 12:52 • Redação com Lusa

Também o ministro das Finanças reagiu aos números do INE que apontam para um crescimento do PIB na ordem dos 6,7% em 2022. "Passos seguros, passos consistentes", afirmou.

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O Primeiro-ministro diz que os números sobre o crescimento do PIB português dão “boas indicações” para 2023. António Costa reagiu com satisfação aos dados do Instituto Nacional de Estatística que apontam para um crescimento na ordem dos 6,7% no ano passado.

O líder do Governo considera que é um sinal que a economia “resistiu bem e recuperou bem da Covid, resistiu bem à guerra e à inflação e dá boas indicações para aquilo que pode acontecer em 2023”.

Em declarações aos jornalistas, à margem de uma iniciativa no Bairro da Jamaica, no Seixal, Costa disse ainda que este “é um fator de ânimo para o país, de incentivo aos agentes económicos, de confiança”, destacando que “o crescimento significa emprego e emprego significa que as pessoas mantêm as suas condições de vida, as condições para continuarmos a progredir com o país”.

Segundo o INE, no ano passado, oPIB português registou um crescimento de 6,7%. É o valor mais elevado desde 1987, após o aumento de 5,5% em 2021 que se seguiu à diminuição histórica de 8,3% em 2020 "na sequência dos efeitos adversos da pandemia na atividade económica".

O INE escreve que "a procura interna apresentou um contributo positivo expressivo para a variação anual do PIB, mas inferior ao observado no ano anterior, verificando-se uma aceleração do consumo privado e um abrandamento do investimento".

Para este crescimento contribuiu a procura externa líquida positiva em 2022, após ter sido negativa em 2021, "tendo-se registado uma aceleração em volume das exportações de bens e serviços e uma desaceleração das importações".

Olhando para a variação homóloga no último trimestre de 2022, verifica-se que foi de 3,1% e de 4,9% em relação ao trimestre anterior.

O crescimento global é histórico, no entanto, o INE alerta "para que a variação homóloga do PIB diminuiu no 4º trimestre, verificando-se uma desaceleração do consumo privado e uma redução do investimento".

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