09 fev, 2023 - 09:00 • Ana Marta Domingues
Personalidades de relevo, de várias áreas, debatem as questões que mais impacto têm na vida das famílias portuguesas. O impacto da habitação nos municípios, o papel da banca no financiamento das famílias e os possíveis caminhos a percorrer para melhorar o acesso à habitação em Portugal são os grandes temas em debate numa conferência Century 21 com apoio Renascença .
10h00 Boas-vindas
Ana Patrícia Carvalho, Jornalista, SIC
10h05 Apresentação do estudo ”Acessibilidade na habitação”
Ricardo Sousa, CEO Century21
10h20 Painel Debate - Como melhorar o acesso à habitação
Mariana Mortágua, Comentadora, SIC Notícias
Miguel Morgado, Comentador, SIC Notícias
10h40 Entrevista
Clara Raposo, Vice-Governadora, Banco de Portugal (gravada)
10h55 Painel Debate - Papel da Banca no financiamento das famílias
Francisco Barbeira, Administrador, BPI
Miguel Belo Carvalho, Administrador, Santander Portugal
Nuno Carvalho Martins, Administrador, CGD
Pedro Reis, ex-presidente, AICEP
11h40 Painel Debate - Impacto da Habitação nos Municípios
Carla Tavares, Presidente, Conselho Metropolitano de Lisboa
Eduardo Vítor Rodrigues, Presidente, Conselho Metropolitano do Porto (Remoto)
12h00 Encerramento
”Os portugueses têm menos poder de compra, as casas estão mais caras, as taxas de esforço aumentaram. A subida da taxa Euribor ao longo deste ano pode levar as prestações para níveis ainda mais incomportáveis para as famílias. Os números que traduzem e comprovam esta realidade, que todos já tínhamos sentido na pele, sobretudo a classe média, acabam de ser divulgados num novo estudo da Century 21 que pode conhecer aqui.
Entre 2019 e 2022, os preços das casas subiram 38% enquanto o rendimento disponível das famílias aumentou apenas 9%. Confirma-se que a classe média tem cada vez maior dificuldade em aceder ao mercado de habitação. O novo estudo da Century 21 vem confirmar que o preço das casas disparou. O Porto é onde o valor das casas mais subiu. As maiores taxas de esforço a que as famílias portuguesas estão sujeitas registam-se agora em Lisboa, Porto e Algarve. O acesso à habitação é mais crítico em Lisboa, com taxa de esforço de 67%, Porto, com 50% e Faro, com 39%. A compra de casa é mais barata do que arrendar em todas as capitais de distrito, exceto em Lisboa, a única capital de distrito onde é mais barato arrendar do que comprar casa. Saiba mais sobre os resultados do estudo na reportagem da Renascença e veja os gráficos do artigo.