Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Consumo de eletricidade subiu 3,7% em fevereiro, de gás natural caiu 17%

01 mar, 2023 - 18:19 • Lusa

Produção renovável abasteceu 66% do consumo de eletricidade, a não renovável 31%, enquanto os restantes 3% foram abastecidos com recurso a energia importada.

A+ / A-

O consumo acumulado de eletricidade subiu 3,7% em fevereiro face ao mesmo mês de 2022, com mais de metade dessa utilização a ser abastecida por fontes renováveis, enquanto o de gás natural caiu 17%, anunciou esta quarta-feira a Redes Energéticas Nacionais (REN).

Os dados mensais revelam que o consumo de eletricidade registou um crescimento homólogo anual de 3,7% (ou 2,4% com correção da temperatura e dias úteis), com uma variação mensal de 3,1% em fevereiro (1% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis).

No que toca ao gás natural, em fevereiro, o consumo acumulado anual de gás natural desceu 17%, com um recuo de 6% no segmento convencional e uma queda de 31% no segmento de produção de energia elétrica.

Na variação mensal, verificou-se uma diminuição de 1,6% no consumo de gás natural devido a uma contração de 10,2% no segmento convencional atenuada por um aumento da produção de energia elétrica, que registou um crescimento homólogo de 9,9%.

De acordo com a REN, a grande maioria do abastecimento (cerca de 80%) foi, neste mês, feita a partir do terminal de gás natural liquefeito de Sines, onde descarregaram quatro navios, com os restantes perto de 20% provenientes da interligação com Espanha.

Ainda no mês passado, o consumo de eletricidade totalizou 4.244 gigawatt (GWh), enquanto o de gás ascendeu a 4.891 GWh (composto por 2.548 GWh no segmento convencional e 2.343 GWh no segmento de produção de energia elétrica), segundo os dados da REN.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+