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Privatização

Ernst & Young e Finantia vão fazer avaliações independentes à TAP

04 jul, 2023 - 15:35 • Lusa

Conselho de Ministros aprovou em 27 de abril a resolução que mandata a Parpública para contratar avaliações independentes necessárias à privatização da TAP.

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A Parpública contratou a Ernst & Young e o Banco Finantia para a realização de avaliações independentes à TAP, no âmbito da privatização que está a ser preparada, anunciou esta terça-feira a gestora de participações sociais do Estado.

“No âmbito do processo de reprivatização da TAP, S. A., a Parpública, SGPS, SA informa que contratou a Ernst & Young, S.A. e o Banco Finantia para a realização das avaliações referidas na Lei-Quadro das Privatizações”, lê-se em comunicado enviado às redações.

O Conselho de Ministros aprovou em 27 de abril a resolução que mandata a Parpública para contratar avaliações independentes necessárias à privatização TAP.

O executivo pretende aprovar até este mês o decreto-lei que iniciará a privatização da TAP, seguindo-se a aprovação de uma resolução em Conselho de Ministros que definirá os termos do processo e o caderno de encargos.

Em janeiro, alguns meios de comunicação adiantaram que a TAP ia ser assessorada pela consultora americana Evercore na privatização.

Já na comissão de inquérito à companhia aérea, foi revelado que a consultora prestava serviços à TAP há vários meses, sem contrato.

O secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, afirmou, na sua audição na comissão de inquérito, que o Governo era totalmente alheio ao pedido de consultoria à Evercore para a reprivatização e realçou ainda que “foi esclarecido à TAP que o processo de privatização era conduzido exclusivamente pelo Estado português”, que os consultores seriam “autonomamente decididos pelo Estado”, habitualmente pela Parpública, e que nenhuma informação confidencial poderia ser mostrada a qualquer concorrente da companhia aérea de bandeira portuguesa.

“Quando essa possibilidade foi aventada, o Governo português rejeitou essa possibilidade, [...] mesmo que não fosse uma questão legal é uma questão de conflito de interesses, o Governo é que determina os consultores”, reiterou o secretário de Estado, ressalvando compreender a iniciativa da empresa no sentido de se preparar para o processo.

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