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CEO da TAP

“Não podemos aceitar” aeroporto dentro da cidade numa economia de futuro

02 out, 2023 - 16:39 • Lusa

Novo aeroporto de Lisboa é um projeto transformador de um país como Portugal e é preciso uma decisão, “seja ela qual for”, defende Luís Rodrigues.

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O presidente da TAP, Luís Rodrigues, defendeu esta segunda-feira que não é aceitável um aeroporto dentro da cidade numa economia de futuro sustentável e que é preciso tomar uma decisão, “seja ela qual for”.

“Não podemos aceitar que, numa economia de futuro sustentável, haja um aeroporto dentro da cidade”, afirmou o ‘chairman’ e presidente executivo da TAP, durante a sua intervenção no almoço promovido pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), em Lisboa.

Para o responsável da companhia aérea, um novo aeroporto é um projeto transformador de um país como Portugal e é preciso uma decisão, “seja ela qual for”, para que não se percam os turistas que o país recebe.

Em 27 de abril, a comissão técnica que está a estudar a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa anunciou nove opções possíveis para o novo aeroporto, que incluem as cinco definidas pelo Governo mais Portela + Alcochete, Portela + Pegões, Rio Frio + Poceirão e Pegões.

Uma resolução do Conselho de Ministros, aprovada no ano passado, definiu a constituição de uma CTI para analisar cinco hipóteses para a solução aeroportuária de Lisboa (Portela + Montijo; Montijo + Portela; Alcochete; Portela + Santarém; Santarém), mas previa que pudessem ser acrescentadas outras opções.

No estudo de curto prazo que efetuou para o aeroporto Humberto Delgado, hoje disponibilizado, a comissão técnica propõe medidas para melhorar as condições operacionais do aeroporto de Lisboa no curto prazo, nas quais inclui um novo terminal, “face à necessidade de criar alternativas expeditas no curto prazo com impacto mínimo na operação”.

Outra medida destacada pela CTI é a redefinição das regras de atribuição de ‘slots’ aeroportuários (faixas horárias para descolar e aterrar).

Para a Comissão, poderiam ser ainda tomadas medidas de redirecionamento de voos não comerciais para outras infraestruturas, destacando o “‘business aviation’ para LPCS (Aeródromo Municipal de Cascais)”, o “tráfego militar e VIPs de Estado para uma base militar” sem impacto na operação do aeroporto Humberto Delgado, e o tráfego 'charter' não regular para o terminal civil de Beja.

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