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Orçamento do Estado

Novo recorde. Carga fiscal deverá atingir os 38% em 2024

11 out, 2023 - 19:52

Valor consta da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano. O último número conhecido era de 2022, quando a carga fiscal chegou a 36,4% do PIB. Para este ano de 2023 o executivo antecipa uma subida para 37,2%.

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A carga fiscal deverá atingir um novo máximo de 38% em 2024, indica a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2024).

Depois de já ter registado um máximo histórico em 2022, o Governo reviu agora em alta a carga fiscal esperada, na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano.

O último número conhecido era de 2022, quando a carga fiscal chegou a 36,4% do PIB. Para este ano o executivo antecipa uma subida para 37,2%.

Em 2024 deverá alcançar um novo máximo histórico, nos 38%, o que representa uma correção em alta face aos 37,1% projetados no Programa de Estabilidade (que já tinha corrigido, também em alta, as previsões do Orçamento de 2023).

Este ano as receitas com impostos dispararam, puxadas pela inflação e pelo aumento do emprego.

Só nos primeiros oito meses do ano, até agosto, o executivo já tinha arrecadado 39,2 mil milhões de euros em impostos e 18,9 mil milhões com as contribuições para a Segurança Social.

Para 2024, num cenário de políticas invariantes, o Governo admite o aumento da carga fiscal para 38%. No entanto, espera que fique pelos 37,4%, caso não surjam outras medidas. Ainda assim, será um novo máximo histórico.

Questionado durante a apresentação do Orçamento do Estado para 2024, o ministro das Finanças, Fernando Medina, não comentou as expectativas para o próximo ano.

Fernando Medina sublinhou apenas que a carga fiscal tem vindo a aumentar nos últimos anos “pelo melhor dos motivos”, o aumento do número de trabalhadores: são mais um milhão do que em 2015, e que “nada tem a ver com agravamento fiscal”.

Para 2024 o executivo antecipa que a “receita deverá crescer 7,5%, face a 2023, com o contributo da evolução da receita fiscal (5,2%), uma variação de 0,2 p.p. do PIB”.

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  • ze
    12 out, 2023 aldeia 18:26
    Com papas e bolos se enganam os tolos!......já estamos habituados a estas magias do governo, diz que dá x mas.....depois constatamos que tira x y.Continuem assim para sermos os mais pobres da UE.
  • Cidadao
    12 out, 2023 Lisboa 08:47
    Que chatice! Logo agora que o governo já andava com a narrativa de que "só foi possível baixar o IRS, porque não cedemos aos professores", aparecem estes artigos a demonstrar que o que baixa num lado, sobe no outro (impostos indiretos e carga fiscal) e feitas as contas, o governo não deu nada a não ser retórica às bateladas.

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