14 nov, 2023 - 16:18 • Lusa
Os beneficiários diretos e finais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam 2.872 milhões de euros até 8 de novembro, mais 51 milhões de euros do que o valor acumulado até à semana passada, foi anunciado.
Os pagamentos efetuados correspondem a 17% do total.
Com os maiores montantes recebidos estão as empresas (879 milhões de euros), as entidades públicas (753 milhões de euros) e as empresas públicas (368 milhões de euros).
Depois surgem as escolas (258 milhões de euros), as autarquias e áreas metropolitanas (198 milhões de euros), as famílias (151 milhões de euros) e as instituições do ensino superior (143 milhões de euros).
No final da tabela aparecem as instituições da economia solidária e social (68 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (55 milhões de euros).
As aprovações, por seu turno, estão em 14.580 milhões de euros, o que corresponde a 88%.
Destacam-se as empresas (4.563 milhões de euros), as entidades públicas (4.334 milhões de euros), as empresas públicas (2.253 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1.526 milhões de euros).
Os projetos na área da habitação continuam qualifi(...)
Abaixo disto estão as instituições de ensino superior (624 milhões de euros), as escolas (385 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (378 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (330 milhões de euros) e, por último, as famílias (188 milhões de euros).
Até 08 de novembro, estavam cumpridos 17% dos marcos e metas acordados com a União Europeia.
O PRR recebeu 207.993 candidaturas e 144.828 estão aprovadas, mais 68 do que na semana anterior.
Em 22 de setembro, a Comissão Europeia aprovou a revisão do PRR de Portugal, que ascende agora a 22.200 milhões de euros.
Esta alteração integra a dotação financeira do programa energético europeu RepowerEU (704 milhões de euros), bem como a que não foi utilizada da reserva de ajustamento ao ‘Brexit’ (81 milhões de euros).
O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.