Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Portugal já não é um dos países mais endividados da Europa

01 fev, 2024 - 15:17 • Sandra Afonso

"Com este resultado saímos claramente do grupo dos países mais endividados da Europa", garante Fernando Medina, ministro das Finanças-

A+ / A-

Com a redução da dívida, Portugal vai poupar mais de três mil milhões em juros. São contas avançadas pelo ministro das Finanças depois de o Banco de Portugal confirmar que, em 2023, a dívida pública ficou abaixo de 100%, o que não acontecia desde 2009.

Fernando Medina sublinha que Portugal já não é um dos países mais endividados da Europa.

"Este resultado é o melhor resultado desde 2009, desde há 14 anos. Devemos hoje menos cerca de 9,4 mil milhões de euros do que devíamos no ano passado. Esta diminuição da dívida pública, em termos reais, só aconteceu por duas vezes nos últimos 50 anos. Com este resultado saímos claramente do grupo dos países mais endividados da Europa", garante Fernando Medina, em conferência de imprensa, esta quinta-feira.

Esta redução da dívida vai, ainda, facilitar o financiamento de todos, famílias, empresas e Estado, ao melhorar o rating ou a qualidade da dívida da República. Por outro lado, vai permitir poupar 3 mil e 300 milhões em juros, na próxima década, diz Medina, que garante que "vai permitir uma significativa libertação de recursos em juros para apoiar as políticas públicas do país".

"Na próxima década, o impacto desta diminuição da dívida pública deste ano significará que reduziremos os nossos custos em juros em cerca de 3300 milhões de euros, que é o que poderá ser aplicado em políticas públicas", acrescenta.

"Ao mesmo tempo, esta diminuição da dívida pública vai ter impacto na redução dos juros que os nossos bancos, que as nossas empresas, que as nossas famílias pagam", remata.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+