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Pela primeira vez, Mercadona fecha o ano sem prejuízos em Portugal

12 mar, 2024 - 14:30 • Sandra Afonso

No país desde 2019, a marca espanhola continua em expansão mas já não perde dinheiro. Em 2023 aumentou as vendas em 90% e espera crescer mais 35% este ano.O presidente da Mercadona está otimista sobre o futuro e diz aceitar qualquer resultado eleitoral.

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Desde 2019, ano em que abriu o primeiro supermercado em Vila Nova de Gaia, que a Mercadona está em expansão em Portugal. No entanto, 2023 é o primeiro anos em que não tem prejuízos.

A maior rede de supermercados de Espanha espera começar a registar lucros em solo português, a partir deste ano de inversão. No último ano, aumentou as vendas em 90%, para mais de 1.400 milhões de euros, o "primeiro ano sem perdas" neste que é o único investimento da Mercadona no estrangeiro.

Em linguagem financeira, a empresa atingiu o "break-even".

Esta terça feira, na apresentação de resultados em Valência, o presidente da marca, Juan Roig, garantiu que está “muito satisfeito”. A operação portuguesa já representa cerca de 4% da faturação total e a Mercadona já detem 8% do mercado português.

A marca aposta ainda na produção nacional: em 2023 comprou mais de 1.100 milhões de euros em produtos a mil fornecedores portugueses.

Para este ano, os planos passam por "vender mais". A Mercadona conta chegar aos 1.900 milhões de euros, o que irá representar um aumento de mais de 35% em Portugal.

Estes números já contam com novas lojas: a Mercadona prepara-se para abrir mais onze supermercados e o maior centro logístico da marca, em Almeirim. Só este ano prevê investir 196 milhões de euros em Portugal.

No total, a Mercadona fechou 2023 com lucros de mil milhões, 1.681 supermercados (49 em Portugal) e 104 mil colaboradores (cinco mil em Portugal).

Eleições em Portugal não preocupam Mercadona

Juan Roig foi questionado sobre o resultado das legislativas em Portugal e o impacto nos investimentos, mas afastou qualquer receio.

“Acreditamos totalmente na democracia e aceitamos os resultados que saiam das eleições", garante o empresário.

O presidente da Mercadona sublinhou a importância da descida da abstenção, mas acrescentou: "trabalhamos com as leis que saiam no país”.

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